15 Outubro - 2014

OAB/MA pede rápida apuração dos assassinatos de Brunno Matos e Mariano Lima

Vítimas foram assassinadas de forma violenta no início do mês de outubro

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão, continua requerendo da Secretaria de Segurança do Estado a rápida apuração dos crimes que resultaram nos assassinatos do advogado Brunno Eduardo Matos Soares, e de Mariano Ferreira Lima, 66, pai do conselheiro seccional da OAB/MA, Geomilson Alves Lima. As mortes ocorreram no dia 6 e 5 de outubro, respectivamente.

Segundo o presidente da OAB/MA, Mário Macieira, tudo indica que ambos os crimes já estão esclarecidos, mas é preciso que haja rapidez nos inquéritos que se encontram na Justiça Comum. “Estamos acompanhando os processos para que os autores desses crimes sejam punidos conforme a lei”, informa.

No caso de Brunno Matos, que teve ampla divulgação na imprensa local, o acusado pelo crime, Carlos Humberto Marão Filho, foi preso logo após o assassinato do advogado. No momento, o delegado Márcio Fábio Dominice, do sétimo Distrito Policial, no Turu, ainda ouve testemunhas do ocorrido para determinar a participação de mais um envolvido no homicídio. 

Atentado - Por sua vez, o homicídio que vitimou Mariano Ferreira Lima, pai do advogado Geomilson Alves, aconteceu no dia 04 de outubro, sábado, por volta das 12h10, quando o Sr. Mariano Lima, que acompanhava o filho, Jeová Alves, candidato a deputado estadual, visitava parentes e eleitores no povoado de São Domingos, no município de Vitorino Freire.

Segundo depoimento de uma testemunha registrado no inquérito policial, o crime bárbaro ocorreu justamente quando Mariano Lima e Jeová pararam na casa de um parente para conversar. Nesse momento, as pessoas no interior da residência notaram a presença de um carro com vidros fumê que não permitiram identificar motorista e carona.

Após uma primeira passagem do veículo, o motorista retornou e estacionou bem em frente à casa do parente de Mariano Lima. Nesse momento, o policial civil Reginaldo Silva dos Santos, conhecido na região por ser uma pessoa violenta, que tem como hobby fazer disparos de arma de fogo na praça do povoado, invadiu a residência e efetuou um disparo de revolver calibre .40 à queima-roupa contra a vítima.

Segundo informações dos parentes de Mariano Lima, Reginaldo Silva, que no dia do crime fugiu, se apresentou na Superintendência da Polícia Civil, onde o delegado Cesar Carlos da Costa Veloso, o ouviu e confessou o crime. Ele não foi preso porque já havia passado o flagrante.

 

Como Reginaldo Silva continua em liberdade, familiares e testemunhas ouvidas no inquérito dizem temer pela própria integridade física. Os delegados envolvidos na apuração do caso são Jean Gustavo Algarves, titular da Delegacia de Vitorino Freire; e Carlos Alessandro Assis, titular da Delegacia Regional de Bacabal.

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