30 Janeiro - 2015

OAB/MA acompanha caso de advogada de Santa Inês que teve prerrogativas desrespeitada por juiz durante audiência trabalhista

Fato será, ainda, será levado ao Conselho Seccional para aprovação do Desagravo que deverá ser realizado lá na Vara de Santa Inês

O presidente da OAB/MA, Mário Macieira; o presidente da Comissão de Prerrogativas, Erivelton Lago; e o procurador de Prerrogativas da Seccional Maranhense, Carlos Brissac; acompanham pessoalmente o caso envolvendo a advogada Thuany Alves, da cidade de Santa Inês, e o juiz do trabalho substituto da Vara do Trabalho daquela cidade, Mario Lucio Batigniani, que agiu de forma arbitrária durante itinerância na cidade de Zé Doca/MA, ferindo as prerrogativas profissionais da advogada.

A advogada relata que “devido à desorganização da pauta, a falta de acesso aos autos e erro primário do magistrado” entrou com pedido de desistência dos danos morais em ações de insalubridade. No momento em que a profissional começou a ditar o número da ação da qual havia requerido o pedido de desistência, de acordo com o pregão de cada reclamante, o magistrado em tom agressivo, alto e irônico, disse: “doutora assim não dar, cala a boca” e erguendo-se da sua cadeira continuou com seu autoritarismo “quer sentar no meu lugar, quer sentar no meu lugar”.

Após esses e outros fatos, o juiz ainda entrou com uma ação de indenização por danos morais contra a advogada. A audiência para julgar o recurso ocorreu nesta semana, com a presença da Thuany Alves, do presidente da Comissão de Prerrogativas, Erivelton Lago, e do procurador de Prerrogativas, Carlos Brissac. Não houve acordo entre as partes, mas a Seccional Maranhense já toma providência para prestar a devida assistência à advogada, como o encaminhamento de uma representação junto à Corregedoria do TRT da 16ª Região sobre o comportamento do magistrado.

Ainda conforme informações do presidente da OAB/MA, o juiz deverá ser notificado para, nos próximos dias, prestar informações sobre o caso, se assim desejar, e com ou sema manifestação do magistrado, o caso será levado ao Conselho Seccional para aprovação do Desagravo que deverá ser realizado lá na Vara de Santa Inês.

Foto: Arquivo

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